O Paquistão, sendo um país ainda muito pouco tocado pelo turismo, é um tesouro ainda por descobrir. Perante um povo tão autêntico como hospitaleiro, que nos conquistará logo no primeiro dia, temos um território que muito tem para dar, como as montanhas mais belas, e altas do mundo, como também ruínas de antigas civilizações, paisagens naturais de cortar a respiração, ou de bazares milenares onde o aroma das especiarias e dos chás acabados de fazer nos piscam o olhos e nos deixam de água na boca para querer regressar. É partir e ver, para crer.
Chegaremos a Pexauar de manhã, e depois de repousar um pouco no hotel partiremos à descoberta do seu centro histórico. Por aqui andaremos dois dias, descobrindo os recantos que esta antiga urbe tem para nos mostrar, como a casa museu Sethi, a torre do relógio Cunningham, a Mesquita Mahabat Khan, a “rua dos contadores de histórias” ou mesmo o parque Tehsil, onde poderemos ver o tão famoso quanto antigo templo hindu de Gorakh Nath. Mas o forte desta cidade é mesmo a diversidade de bazares com que nos seduz, onde facilmente perderemos amor ao dinheiro por não resistirmos a comprar mais uns pacotes de chás de que nunca ouvimos falar. Para fugir do centro e do ritmo mais frenético a ele associado, nada como apanhar um metrobus para nos deixar perto do Colégio Islamia, um belo edifício de estilo vitoriano que valerá bem a visita.
Será altura de abandonar esta grande cidade e prosseguir viagem para norte, rumo às ruínas budistas de Takht Bai, onde encontraremos uma paz de espírito proporcionada não só pela beleza do espaço envolvente como pela calma reinante no cimo dessas montanhas. Continuemos o nosso percurso em busca de um novo ponto de valor histórico, como a estação arqueológica de Barikot, com destaque para Bazira, a antiga fortaleza mandada construir pelas tropas de Alexandre o Grande. Valerá a pena subir ao monte para ver a paisagem que os olhos contemplarão. A viagem prossegue até Dir, onde passaremos a noite nas margens do rio Panikora.
Pela manhã do dia seguinte chegaremos a Ayun, e aí cortamos para o Vale de Kalash, rumo a Bomburet. A paisagem, bem como o piso do terreno, alteram-se significativamente, e sentimos que estamos a entrar numa zona remota do país onde nos iremos confrontar, e maravilhar com o povo kalash, descendentes das tropas de Alexandre Magno que conquistaram estes territórios há mais de dois milénios atrás. Esta gente, de uma fotogenia única, conquistará o olhar e fará as delícias de quem gosta de retratar povos exóticos, com as mulheres que envergam as suas longas vestes de cores muito garridas, bem como os chapéus que as caracterizam. Iremos explorar este vale, as aldeias que lhe dão vida, e perceber o modo de vida desta etnia, que não é islâmica, pois apresentam uma religião, cultura e tradição próprias. Será nesta altura que se desenrolam os seus festejos tradicionais, pelo que, assim, poderemos assistir às suas danças ou outras manifestações da sua etnografia.
O percurso continua para norte, agora para o Chitral, uma cidade que dá o nome à região. A par do seu centro histórico, subiremos às suas montanhas, rumo ao Parque Natural, onde faremos uma caminhada num percurso de relevo pouco acentuado. as paisagens são deslumbrantes, nomeadamente ao fim da tarde. A dormida será em Chitral.
No dia seguinte fazemo-nos à estrada para passar num dos lugares míticos deste país, o alto de Shandur. Em plena paisagem de montanha, vamos passar por aldeias como Booni e Mastuj até chegarmos ao alto da montanha que é também palco do campo de polo mais alto do mundo, onde anualmente as equipas das regiões de Chitral e Gilgit-Baltistan unem forças neste desporto nacional. As vistas por estas bandas são de cortar a respiração, nem que seja por estarmos no chamado “tecto do mundo”, numa altitude a rondar os 4000 metros. A partir daqui o percurso será em descida até atingirmos o Vale de Phander, um dos cenários mais deslumbrantes do país. Será aqui que passaremos a noite.
Já começamos a sentir o apelo das montanhas, ou melhor, da alta montanha, e é para aí que a expedição continua agora pela mítica autoestrada Karakorum, a mais alta do mundo, rumo a Gilgit, e daí para um paraíso chamado Karimabad, já no vale de Hunza. Pelo meio, ainda nos detemos a olhar e a fotografar o cume do monte Rakaposhi, com os seus monumentais 7788 metros de altura.
Ficaremos por esta zona, a mais fotogénica do país, por onde andaremos nos dias seguintes, onde se aproveita para descansar de algum cansaço acumulado dos dias anteriores. Visitaremos o centro de Karimabad, com especial destaque para os fortes de Baltit e Altit, sempre rodeados de montanhas altaneiras, como o Eagle’s Nest ou o Ultar Sar (com 7388 metros), procurando especiarias e frutos secos raros como amoras brancas secas (que em Portugal é um produto gourmet caríssimo). Mas há muito mais nesta pérola do norte do Paquistão, como o lago Attabad, as famosas pontes sobre o rio Hunza na zona de Passu, como a ponte Hussaini, de onde teremos, ao fundo a maravilhosa vista para uma das mais belas (se não a mais bela) cordilheira de montanhas do mundo, as Passu Cones). Bem perto, visitaremos também os glaciares de Passu e de Batura.
O grupo seguirá agora para sul, na direção de Skardu, onde passaremos os próximos dias. Algumas horas de viagem serão recompensadas pela soberba paisagem com que este território nos brindará. Falamos dos desertos de Katpana, ou mesmo o deserto gelado de Sarfaranga. As montanhas em redor são esmagadoras, elevando-se a maior parte delas a mais de 7000 metros. Mas há muito mais para ver, como o vale de Chunda, o lago de Satpara, ou mesmo a rocha do buda de Manthal, que atesta o passado budista de toda esta região antes da conquista islâmica. As vistas do forte de Kharphocho sobre o rio Indo e todas as montanhas em redor compensarão, de longe, o percurso que faremos até lá.
A melhor despedida, com as vistas mais surpreendentes serão feitas a partir do ar, pouco depois do nosso avião descolar do aeroporto local. Será possível ver, não muito longe de nós, o K2, Nanda Parbat e outras das mais altas montanhas do país. Aterraremos em Islamabad, a capital, mas seguiremos para Lahore, a capital cultural do Paquistão, onde passaremos os dois últimos dias de viagem.
Lahore convence-nos pelo seu centro histórico, pelos mil e um bazares para todos os gostos e feitios onde muitos de nós acabarão por fazer as compras naquela que será a reta final desta aventura. Será uma experiência enriquecedora a visita ao forte da cidade, e sobretudo, à mesquita de Badshahi, com o seu icónico pátio, que é uma das imagens mais badaladas deste país. Sente-se o peso da História em cada esquina da cidade velha. Temos o Hamman Shahi, o edifício dos antigos banhos públicos da urbe, bem perto de uma das entradas mais emblemáticas desta zona, a Porta de Dehli. Não muito longe dali, encontraremos o santuário de Syed Suf e a fonte de Raja Dina Nath, que ficam junto da enorme mesquita de Wazir Khan. Passaremos também pelo Antigo edifício da Câmara Municipal, de estilo vitoriano, numa zona onde estamos rodeados de uma arquitetura colonial inglesa, como o Museu local, a Igreja da Santíssima Trindade ou a catedral da Ressurreição. Para nos evadirmos da confusão do centro urbano, nada como apanhar o metro de superfície e desfrutar da serenidade que nos é proporcionada pelo jardim Shalamar.
Uma visita ao Paquistão ficaria incompleta se não assistíssemos à cerimónia diária de Wagah, na fronteira com a vizinha, rival e inimiga Índia. Ao fim da tarde, dá-se um espetáculo digno de se ver, pelo espírito frenético e nacionalista com que estes dois povos se confrontam, com o clímax na coreografia levada a cabo pelos soldados de ambos os Estados, num frente a frente que nos deixará boquiabertos.
No dia seguinte, já estaremos a apanhar o voo de regresso para Portugal, com os cartões fotográficos cheios de muitas e boas imagens para recordar e as malas com especiarias e uma ou outra peça de roupa que não se resistiu a comprar.
Portugal > Pexauar
Skardu > Islamabad
Lahore > Portugal
Pexauar
Takht Bhai
Barikot
Dir
Bomburet
Chitral
Shandur
Vale de Phander
Gilgit
Karimabad
Passu
Skardu
Lahore
Fotografia de rua
Retrato
Natureza
Paisagem
Macro
Hotel
- em quarto duplo
[quarto individual pedir cotação]
público | privado
Fácil | Médio quando forem viagens de transporte de ligação entre cidades
Min. 6 | Máx. 12
Voo Lisboa – Pexauar
Chegada a Pexauar. Primeiro contacto com este país e o seu povo.
Pexauar
Partida de Pexauar para Takht Bai. Visita às ruínas budistas. Partida para Barikot e visita à sua estação arqueológica. Dormida em Dir.
Partida para o Vale de Kalash. Visita à aldeia de Bomburet.
Dia dedicado a Bomburet e aos campos e montanhas à sua volta.
Partida do Vale de Kalash para Chitral. Visita ao Parque Nacional do Chitral.
Partida de Chitral, com passagem pela aldeia de Mastuj e pelo alto de Shandur. Descida para o Vale de Phander, onde se dormirá.
Partida para Gilgit, continuando o percurso até Karimabad. Visita ao centro histórico.
Dia de passeio por Karimabad.
Visita às pontes suspensas de Passu e aos glaciares de Passu e Batura.
Partida de Karimabad para Skardu. Dormida em Skardu.
Visita ao centro de Skardu.
Expedição às montanhas em redor de Skardu.
Voo de Skardu para Islamabad. Transporte para Lahore.
Visita ao centro histórico de Lahore.
Visita a Lahore e Wagah, na fronteira com a Índia.
Voo Lahore - Lisboa.
Transporte realizado entre as várias localidades descritas no programa.
Os não mencionados (táxis ou outros transportes dentro das cidades, quando não dispusermos de viatura própria).
Voos internacionais e internos.
Entradas em museus e outros monumentos assinalados no programa.
As que não estão mencionadas no programa.
Todo o alojamento em que ficaremos.
Não aplicável.
Todos os pequenos almoços.
Todo o resto.
Cada refeição rondará os 3€.
São para todos os que gostam de viajar. Apenas juntamos à viagem a oportunidade de fotografar.
Não, mas gostamos de juntar à viagem a oportunidade e o tempo para fotografar. Podes fotografar com um telefone ou com uma câmara reflex, mas queremos que registes o teu olhar para recordares e partilhares. É uma viagem com oportunidades fotográficas, onde podes também aprender, praticar e partilhar dúvidas, mas não é um workshop em viagem.
Partimos do princípio que sim, mas depende mais de ti, do que de nós. Deves ter a capacidade de aceitar em viagem o imprevisto, o cansaço, as adversidades e relativizar os problemas que possam surgir. Deves sempre tratar bem os outros participantes e nunca falar mal deles. É importante gostares de conviver com pessoas, já que vais viver com elas 24 horas por dia. Deves ter sentido de humor, porque ajuda a tornar uma situação negativa em positiva. No entanto, 99% das vezes a viagem corre bem.
Varia, os grupos são pequenos dentro das 6 a 12 pessoas. Como vais com um líder, temos de ter um mínimo de 6 pessoas.
No item da reserva, colocas o teu nome, mail e telefone e nós enviamos-te um formulário com todos os dados que precisamos para seguires viagem.
Podes comprar tu ou o Fotoadrenalina, através dos nossos parceiros (agência de viagens). Lembramos que há vantagens em comprar com os nossos parceiros, já que se houver algum problema antes ou durante a viagem, não tens de te preocupar, a agência de viagens trata de tudo. A agência de viagens cobra uma pequena taxa, mas compensa já que tens sempre o apoio e a segurança deles na gestão do voo.
Quando a viagem for confirmada pela equipa do Fotoadrenalina. Para isso, precisamos de um número mínimo de participantes, que são 6 pessoas. A partir da confirmação da viagem, enviamos um mail a todos os inscritos com a indicação dos horários dos voo do grupo e o preço do voo. Podes comprar por ti ou pelos nossos parceiros, mas têm de coincidir a hora de chegada ao destino e hora de partida do destino. Se não coincidir, as deslocações do aeroporto e o encontro com o grupo fica a cargo do participante.
Depende dos países e dos locais. Gostamos de dar “boa cama”, mas nem sempre há disponível a cama ideal. Pedimos sempre quartos com camas separadas e com quarto de banho no quarto, mas em locais mais remotos, por vezes as condições são diferentes e temos de ter a capacidade de aceitar que as condições não são iguais em todos os países do mundo. Se achas que queres mais privacidade e conforto quando vais dormir, podes pedir quarto individual, mas terás um custo extra associado (pede cotação ao Fotoadrenalina).
Após a inscrição e do formulário preenchido deves fazer o pagamento de 10% do valor total da viagem (excluindo os voos) Assim que a viagem seja confirmada pelo Fotoadrenalina, com o número mínimo, pedimos a todos os inscritos mais 15% do valor total e passamos a accionar os voos. Os restantes 75% do valor total é pedido 1 mês antes da data da viagem.
Sim, em todas as viagens é obrigatório fazer um seguro em viagem para o grupo, que é cobrado à parte. O seguro em viagem não paga tudo ou qualquer coisa (ver as condições da apólice no item do seguro em viagem). É preciso sempre o relatório do incidente e o comprovativo da despesa. O líder avisará a equipa do Fotoadrenalina em Portugal, que entrará em contacto com a seguradora para fazer todo o acompanhamento (não precisas de te preocupar). O seguro em viagem do Fotoadrenalina incluí situações de COVID-19, mas não de outra pandemia. Ao fazeres para as datas da viagem, estás também a fazer seguro de cancelamento da viagem, mesmo em situações de dares positivo ao Covid-19, antes da viagem. Ou outras situações graves que te impeçam de ir na viagem (Ver quais as condições).
Cada país e cada viagem têm condições diferentes de entrada, mas é enviada informação para cada viagem aos participantes após a inscrição. Há seguro de cancelamento de viagem e durante a viagem com condições específicas para o covid-19.
Podes desistir até a viagem estar confirmada e serão devolvidos os 10% pagos. Quando a viagem está confirmada, vamos pedir mais 15% e vamos também accionar os voos. A partir daqui será mais difícil reaveres o teu dinheiro, visto os voos são não reembolsáveis e já temos acordos com os parceiros (alojamento, atividades, etc). Os 25% já pagos ao Fotoadrenalina, só devolvemos em voucher, com validade de 1 ano para gastares em qualquer viagem. Os restantes 75% da viagem só são pagos 1 mês antes da viagem, mas se desistires após essa data, serão cobrados todos os serviços de terceiros já pagos. O restante não cobrado pelos parceiros será devolvido em voucher para gastares no prazo de 1 ano.
Todos os valores pagos serão devolvidos se for o Fotoadrenalina a desistir da viagem. Se a viagem for cancelada por motivos externos ao Fotoadrenalina, por exemplo em caso de uma pandemia, guerras, greves ou pelas entidades oficiais dos países, tentaremos com os parceiros a devolução do dinheiro, mas se não for possível, emitimos um voucher nos valores não cobrados com validade de 1 ano. Aconselhamos a todos os participantes fazerem seguro de cancelamento de viagem (ver condições).
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RNAVT – Turismo de Portugal nº 10610